Esta proposição em dança busca estabelecer diálogos, em tempo real, entre pesquisa de movimento, iluminação e sonoplastia para subverter as normas de comportamento que dizem respeito ao consumismo, as relações de poder, e a sexualidade. Neste aspecto, a obra se apresenta como um fazer-dizer que é ação performativa, onde os artistas propositores trazem a tona seus discursos a fim de atuar politicamente diante do público que vivencia o espetáculo.
O INBOX se utiliza de objetos e materiais que, por seu potencial imagético, apela pelo olhar. Se apóia na estética do grotesco e na ironia para promover pontos de fissura, transbordamentos e rupturas, gerando tensão entre submissão e subversão, provocando a platéia.
Ficha Técnica
Direção e Intérprete: Giltanei Amorim
Sonoplastia: Eros Ferreira
Iluminação: Milianie Matos
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